Virei quadro negro,
lousa,
sem giz e apagador,
virei sala vazia,
meus pensamentos não fluem.,
palavras desordenadas
surgem em minha mente,
palavras positivas,
negativas,
numa confusão que teimo organizar e não consigo.
Pálpebras pesadas,
olhos ardendo,
a mente insiste em ficar,
o corpo insiste em descansar,
pede por uma cama de nuvens alvas,
decorada por flores de acalento,
a melodia está chegando,
o som da noite...do vento varrendo
o espaço entre o céu e a terra.
Não vou insistir,
vou entregar-me
ao carinho suave da melodia.
Amanhã, na velha lousa verei escrito:
Seja Feliz.
Kiki Kikineando
Ana Quirino
09/10/2012
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