Uma vez em Jundiaí -1958
Um dia ,
salão frio,
sem mobília,
sem brilho,
sem alegria,vazio.
Um colo.
De quem?Não lembro.
Tinha quatro anos.
Um corpo de mulher,
uma caixa retangular,
um terço entre às mãos.
Beijei seu rosto,
para minha inocência de criança,
ela apenas dormia.
No rosto ternura,
Livrou-se das dores,
Minha querida mãe,Maria.
Kiki Kikineando
Ana Quirino -16/07/2012
Um dia ,
salão frio,
sem mobília,
sem brilho,
sem alegria,vazio.
Um colo.
De quem?Não lembro.
Tinha quatro anos.
Um corpo de mulher,
uma caixa retangular,
um terço entre às mãos.
Beijei seu rosto,
para minha inocência de criança,
ela apenas dormia.
No rosto ternura,
Livrou-se das dores,
Minha querida mãe,Maria.
Kiki Kikineando
Ana Quirino -16/07/2012
Bom dia! Quando posso dou uma passadinha
ResponderExcluirem seu blog, para visualizar poesias lindas, muitas vezes desabafos,sentimentos expostos de uma história que merece um livro, achei emocionante e não sabia desse acontecimento triste ,mais marcante de sua vida... Bjos mil
de sua filha(do coração) Nane...
Minha amada filha Nane,
ResponderExcluirVocê me deixou emocionada com a postagem.
Esta história verídica marcou muito a minha infância e ainda está em mim.
Uma mulher de nome Maria Aparecida, partiu com 33 anos...e deixou a Ana, a sua Tia Aninha, a sua mãe guerreira, chatinha mas que ama vocês,meus filhos, com toda forçado meu coração.
Um abraço apertado e com todo calor que aqueça o frio de Curitiba.