UM APERTO,
UMA ANGÚSTIA,
INVADEM MEU PEITO.
DENTRO EM MIM,
UMA TEMPESTADE,
PRESTES A CAIR,
NÃO TENDO COMO FUGIR,
CORAÇÃO A EXPLODIR,
DEIXO ROLAR O PRANTO,
PENSANDO ESTAR SÓ,
OLHO PRA FLOR QUE BALANÇA,
COM O SUAVE TOQUE DA CHUVA.
LEMBRO DE MIM CRIANÇA,
PÉS DESNUDOS NA ENXURRADA,
CHUVA BATENDO NA VIDRAÇA,
SINTO SAUDADES DA INFÂNCIA,
TEMPO QUE NÃO VOLTA MAIS.
Ana Quirino Kiki
29/03/2012
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